O Flamengo avisou que não aceitaria jogar em altitudes superiores a 2.750 metros na Taça Libertadores deste ano. E não estava brincando. Na próxima segunda-feira, o clube encaminha à Fifa um contragolpe à decisão da Conmebol de liberar jogos em cidades como Cuzco, La Paz e Potosí.
O advogado Michel Assef Filho elaborou um documento pedindo a aplicação imediata da determinação da organização que comanda o futebol mundial. Recentemente, a Fifa estabeleceu que, por questões médicas, os jogos internacionais acima de 2.750 metros só poderiam acontecer se houvesse um período de 21 dias de aclimatação.
Cabeça-de-chave do Grupo 4, o Rubro-Negro ainda não tem nenhum jogo na altitude confirmado. Mas isso vai ocorrer se o Cienciano-PER derrotar o Wanderers-URU na fase eliminatória do torneio sul-americano. O time peruano manda seus jogos em Cuzco, a 3.400 metros acima do nível do mar.
Potosí é o início
A luta do Flamengo contra partidas em altitudes elevadas começou em 2007. No ano passado, o time enfrentou o Real Potosí a mais de 4.000 metros. Durante e após a partida, diversos jogadores passaram mal e precisaram de balão de oxigênio.
A partir dali, o vice-presidente de futebol rubro-negro, Kléber Leite, encampou a luta contra a altitude. Conseguiu diversos pareceres médicos e o apoio da Fifa. Entretanto, as autoridades de diversos países sul-americanos fizeram protestos públicos e a Conmebol recuou, alegando que não poderia privar milhares de torcedores de assistirem aos jogos de suas equipes.
Fonte: Globo Esporte
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