Carência da camisa 10 é problema no Fla

As coxas de Renato Augusto e Roger deixam o técnico Joel Santana, jogo a jogo, em uma encruzilhada. Sem os dois principais apoiadores do elenco, o Flamengo invariavelmente entra em campo com um time lotado de volantes.

No clássico contra o Fluminense, o meio-campo era todo de cabeças-de-área. O único meia de ligação disponível - Toró - foi colocado no ataque ao lado de Souza. No banco de reservas, além do centroavante Kayke, não havia qualquer outro atleta com características ofensivas.

Joel relacionou como suplentes os laterais Luizinho e Egídio, o zagueiro Thiago Sales e os volantes Leo Medeiros e Colace.

Na partida contra o Paraná, sábado, provavelmente Renato Augusto terá condições de jogo. Ele está recuperado de um estiramento na coxa direita e começará a treinar com os companheiros a partir desta terça.

Mas e se a situação da ausência dos apoiadores se repetir, o que fará Joel Santana? O GLOBOESPORTE.COM lista algumas soluções para o treinador rubro-negro. E o panorama não é dos mais favoráveis.

		Conversar com o técnico dos juniores, Adílio, e "puxar" para os profissionais os meninos Erick Flores e Vânder. Os dois, bastante habilidosos, poderiam ser boas opções ao menos para o banco de reservas
		Dar a enésima chance a Leo Lima. O apoiador anda esquecido na Gávea. Ele chegou a treinar como atacante, mas a posição verdadeira dele é no meio. Quem sabe não acerta, ao menos, um passe de letra...
		Colocar Toró como quarto homem de meio-campo e escalar o time com dois atacantes (Maxi e Souza; Maxi e Leonardo; Kayke e Souza; Kayke e Leonardo...)
		Em alguns coletivos, Joel recuou Maxi para fazer a função de ligação e colocou dois atacantes de ofício. Seria uma espécie de 4-3-3 disfarçado.

Fonte: Globo Esporte