E o sonho vai virando realidade...

11/11/2007 - Flamengo 1 x 0 Santos

E hoje o Mengão praticamente selou seu passaporte para a Libertadores 2008.

O que parecia uma utopia até a metade do campeonato, hoje vai se concretizando, e uma incrível recuperação rubro-negra vai marcar esse Brasileirão de 2007.

Ainda temos dois jogos nada fáceis, contra Atlético-PR e Náutico, mas hoje o jogo contra o Santos foi quase uma final, e o Flamengo venceu.

Só deu Flamengo boa parte do jogo, o Santos também teve suas chances, porém todas esbarraram na atuação perfeita de Bruno.

Já na frente, o jogo estava muito dificil para o Fla, o Santos fechou sua defesa com 3 volantes e por mais que o Fla atacasse parecia quse impossivel furar o bloqueio imposto por Vanderlei Luxemburgo.

Porém, 87.716 pessoas empurravam o Flamengo, quando o Santos pegava na bola eram vaias e o quando o Mengão ia para o ataque, ecoava nas arquibancadas o tema da vitória: "Tu és, time de tradição, raça, amor e paixão, oh meu Mengo! Eu pra sempre te amarei, onde estiver estarei, oh meu Mengo!"

E uma hora aquele bloqueio tinha que ceder, porque uma torcida maravilhosa daquelas não merecia um chocho empate por 0 x 0.

Até que o lateral-esquerdo Juan cruzou de perna direita, o xerife, que arrumou e arrumou muito bem a zaga do Fla, Fábio Luciano,ajeitou de cabeça, e Souza provou de uma vez por todas que é o artilheiro dos momentos decisivos.

Depois do gol, a euforia foi geral e o grito da maior torcida do mundo mudou para:
"Chora vascaíno, o sonho acabou, Libertadores, sou eu que vou!"

E, mantendo os pés no chão, nesses dois últimos jogos, botando na cabeça que nesse campeonato o Fla renasceu das cinzas, a gente vai acabar indo mesmo pra Libertadores.

Volto a repetir, não vai ser fácil vencer o Atlético-PR e o Náutico não, mas a raça rubro-negra vai ter de prevalecer, e o tão criticado, mal-falado e humilhado time do Flamengo vai se reerguer e mostrar para todos que o Flamengo não é qualquer time, que o Flamengo é time grande, de torcida grande e merece muito, mas muito respeito mesmo.

Texto: Rogério Mengão