Ibson e Diguinho travam duelo à parte

Foi Ibson quem comemorou, mas o duelo com Diguinho simbolizou o equilíbrio, o vigor e a luta das duas equipes na decisão da Taça Guanabara, desde domingo. A disputa entre os dois jogadores foi uma atração à parte na decisão na qual o Rubro-Negro venceu por 2 a 1.

Antes da final, ninguém no Botafogo confirmava se Ibson receberia marcação diferenciada. Embora a probabilidade maior fosse Diguinho o responsável por ela, a decisão da Taça Guanabara começou com o camisa 7 do Flamengo marcado de perto, mas não individualmente.

E bastou isso para que Ibson tivesse papel de destaque nos primeiros minutos da decisão. Como sempre, o volante chegou ao ataque levando perigo à defesa do Botafogo. No entanto, Diguinho ainda marcava muito bem o adversário, mas ainda sem colar em algum jogador específico.

Mas aos 15 minutos do primeiro tempo, um lance mudou esse panorama. Ibson recebeu a bola ainda em seu campo de defesa, no lado direito, deu um lindo drible no zagueiro Eduardo e partiu em velocidade, levando muito perigo. Imediatamente Diguinho passou a ser a sombra do meio-campo rubro-negro.

Esse fato influenciou de maneira direta o desempenho do Flamengo na partida. A equipe perdeu criatividade em seu meio-campo e, com isso, ameaçou menos o adversário. Com sua função, Diguinho cresceu na partida, ganhando praticamente todas as dividas, independentemente do adversário.

No segundo tempo, o panorama mudou completamente. A forte pressão do Flamengo obrigou Diguinho a dividir suas tarefas. Com isso, Ibson cresceu muito e voltou a se destacar na armação das jogadas do Rubro-Negro.

Autor do gol de empate, Ibson também teve uma atuação de destaque na defesa, coincidentemente num lance protagonizado por Diguinho. O volante fez boa jogada e rolou para Wellington Paulista, que, dentro da área, chutou. Ibson se esticou para evitar o gol do Botafogo.

Fonte: Globo Esporte