Saudações Rubro-Negras

Antes de começar a escrever, gostaria de agradecer ao Diogo Ferreira pelo convite e me apresentar. Meu nomé é Fábio Martins, tenho 33 anos, nascido e criado na cidade de Santos. Atualmente moro em São Paulo e meu amor pelo Flamengo começou logo quando comecei a acompanhar futebol. A era de ouro comandada pelo Maior de Todos, Zico, fez com que eu me apaixonasse pelo Rubro-Negro Carioca e deixasse de lado o Palmeiras, time da minha faímilia.

Não acho que a derrota para o São Paulo seja a catástrofe que muitos picharam por aí. Afinal de contas, perdemos para o atual bi-campeão brasileiro, que tem a mesma base e o mesmo treinador que conquistou esses dois títulos. O que me preocupa mesmo é a maneira que tomamos quatro gols bobos em uma única partida.

Sabendo que o adversário é especialista em jogadas aéreas, não podemos permitir que façam tabela de cabeça dentro da nossa área ou deixar o Richarlyson cruzar sozinho para o Aloísio estufar nossas redes. Sem contar a bobeira do Bruno no segundo gol do Borges... Enfim, são erros que não podemos cometer em jogos contra equipes mortais como o São Paulo e adversário direto pelo título.

Outra coisa: Nosso treinador precisa tirar o Souza da equipe o quanto antes. É evidente que ele pode render muito mais do que se vê hoje e virou o bode expiatório da torcida. O seu erro é tolerável quando o time está ganhando, mas imperdoável quado o Flamengo está atrás no marcador. Obina vive uma melhor fase que ele, dá dinâmica à equipe, mexe com o brio dos jogadores e tem estrela. Nada mais justo que figurar entre os titulares do Mengão.

Caio Júnior precisa também dar um fim à má vontade de Léo Moura e Jônatas. Ambos têm futebol de alta qualidade, mas jogam apenas quando querem. A falta de profissionalismo deles é preocupante e coloca em risco a campanha do Flamengo em uma competição por pontos corridos. Brasileirão não é Campeonato Carioca. É bom que eles lembrem disso.

Por fim, vai o recado para a diretoria. Por favor, definem logo a situação do Ibson. Não dá para contar com um jogador no time que está com a cabeça em outro lugar. Ou ele fica no Flamengo ou sai de vez. Não adianta colocá-lo na equipe se o seu pensamento está em Portugal ou Marte. Desse jeito fica difícil.

Apesar dos problemas, ainda estamos na liderança. Não temos aquela gordurinha para queimar, mas ainda podemos obtê-la. Basta vencer um dos candidatos ao título fora de casa para conseguirmos uma boa vantagem novamente. Eu escolho Cruzeiro, Palmeiras ou o próprio São Paulo. E você?